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Radio Gospel Maná

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Agora mesmo, milhões e milhões de belos e alvissareiros votos de Feliz Natal começam a ecoar e se espalhar por toda a parte. Passa o Natal e fica muito pouco, ou quase nada, de tudo isso que se deseja, que se almeja.



Mas, é preciso entender o sentido profundo do Natal. Não fiquemos apenas na superfície. Natal é a festa do amor de Deus para conosco. Amor que desce, se humilha, se aniquila, para elevar, enobrecer e salvar a humanidade.
Natal é um misterioso contraste: o único puro nasce num sujo estábulo. O dono de todas as riquezas nasce na mais extrema pobreza. O verbo, isto é, a palavra por excelência, nasce num total silêncio. A luz do mundo brilha na noite mais escura. Quem tudo criou e movimenta nasce na total solidão. Foi um nascimento diferente, de uma criança diferente. Tão extraordinário, apesar de sua simplicidade, que dividiu a história do mundo em duas eras: antes dele, depois dele.
Nascerem crianças é natural, é normal. Seja em berços de ouro ou de palha, pouco ou muito festejadas. Geralmente, em condições favoráveis, por mínimas que sejam. Dentro de um lar, mesmo num casebre. Este menino Deus nasceu num estábulo, num curral de animais, pois não havia lugar para ele nas casas (Cf. Lc. 2, 7). Vale a pena ler todo o relato de Lucas. Giovanni Papini, em sua maravilhosa e original História de Cristo escreve: “Um verdadeiro estábulo não é uma alegre e aprazível cabana, que os antigos pintores cristãos construíram para o Filho de Deus, como que constrangidos por ter seu Deus procurado a miséria e o desmazelo. Um estábulo de verdade é o lugar onde se recolhem os animais, que durante o dia trabalharam para o homem. O pobre estábulo dos povos antigos, dos povos pobres, do povo de Jesus, não é um pórtico com colunas e capitéis, nem uma cavalariça dos ricos criadores de hoje. Um estábulo não é nada mais, nada menos do que quatro paredes toscas, um piso sujo, uma cobertura precária. É escuro, sujo, horrível!
Não foi por acaso, mas de acordo com um plano divinamente arquitetado, que o Filho de Deus nasceu nessas condições. Um maravilhoso plano de amor para com a humanidade, que vivia na maior sujeira de maldade, injustiça, opressão, degradação moral e espiritual, escravidão, violência, mentira, idolatria, morte. Ele veio sanar, purificar, transformar, resgatar, salvar. Mais tarde ele proclamará: “Felizes os mansos, os puros de coração, os que promovem a paz e a justiça, os misericordiosos (Mt. 5, 2 a 11). “Eu sou o caminho, a verdade, a vida” (Jo. 14, 6).
Por tudo isso, Natal é algo diferente, extraordinário. Será bom que o consideremos e celebremos assim. Para que ele traga algo de novo e de melhor para nós. Que ele não seja “coisificado”, banalizado, pois a tendência de hoje é coisificar e banalizar tudo. Enquanto isso, resta esperança, acontecem alegria autêntica, renovação. Confirma-se que ainda pode existir mais bondade, amor, justiça, santidade, doação, fraternidade.
Penetre bem no mistério do Natal, prezado companheiro, este gesto imenso de amor. Ninguém seria capaz de fazer igual. Só Ele mesmo que é Deus, que sendo infinito, inacessível, imenso, veio habitar no meio de nós.
Vamos celebrar um Natal diferente, prezado companheiro. Milhares têm sido celebrados, no mundo inteiro, e pouco tem mudado. O mundo continua mau, nós continuamos maus. Natal veio para mudar. Se nada mudou, a culpa é nossa. E ficamos apenas nos milhões e milhões de votos de Feliz Natal. Tudo se restringe a simples palavras ou gestos pouco significativos. É preciso adentrar neste mistério imenso de amor. Não ficar apenas na superfície. Para que se torne realidade a felicidade que o Natal, há dois mil anos, vem oferecendo a todos.

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